A cabo de inspiração de muitos poetas por aqui, estou a tentar “desmembrar” os meus poemas na sua estrutura. Não me está a sair nada bem, mas acho que vou lá com treino.
VOZ
Nos dias que passam,
Ninguém lhes dá vida,
Ninguém lhes dá cor,
Ninguém lhes diz nada.
Bombardeamentos das sensibilidades
Dão-nos cabo da espinha moralista,
E qualquer assalto às profundas verdades
Já é considerado uma obra surrealista.
Somos sangue na vida de esticada,
Sangramos a cultura dos antigos,
Somos mártires da verdade educada,
Somos paladinos dos códigos!
Hoje já não brandamos espada,
Atiramos fagulhas ardentes de palavra,
E refugiamo-nos no ninho ocidental
Onde ser tudo e não ser nada é ideal.
Nos dias que passam,
Ninguém lhes dá doutrina,
Ninguém lhes dá cornada,
Ninguém lhes diz nada.
JOHNNY SALVATORE
bella voz!
LikeLiked by 1 person
Gratzi infiniti!
LikeLiked by 1 person